Mandelas belos e belas
Mandela em
sua cela, com sua cor da raça humana, energia era nos quatro cantos daquela
cela.
A cor azul
que não é do vestido e também não é do mar, nem tão pouco da camisa será. E o
sangue azul da nobreza do lado de cá, lutando pela liberdade e igualdade de um
povo, que na sua fragilidade, sentiram seu vermelho se espalhando quente como
uma lágrima na aspereza do asfalto preto.
Viva o manto
negro, que mesmo confinado num cubículo de dois por dois, mundialmente amado
foi e esquecido nunca será.
Hoje ele
está na noite escura, no azul das estrelas, com seu corpo não mais negro.
Negro seu
corpo era, numa terra de preconceito.
Agora ele
está livre e graças a Deus não mais preso.
Preso que
ficou, num passado que se foi, dentro da imensa esfera redonda, onde vivem os
mais belos negros. Negros do mundo inteiro, que desfilam assim com orgulho seus
cabelos soltos ou presos!
Gláucia Cristina Pineli De Biagi Ferreira, São Paulo. 14/08/1996. Reside atualmente em Coroados-SP. Reikiana com formação no centro holístico AMOR E LUZ em Birigui. Formação em massoterapia também em Birigui. Aos nove anos escreveu o seu primeiro texto "Carta para o tio Mário". Deixou seu kaiac entre remos, tomasse outro rumo, e para depois de alguns anos retornar espontaneamente a novos textos. Escreveu "O pico Kooconmk"; tido por ela como o seu querido, o engraçadinho texto. Participa do Grupo Experimental da Academia Araçatubense de Letras. E-mail: glauciabiage@hotmail.com
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