A última esposa
Deve-se dar
importância ao poder da palavra, ultimamente estou vendo como funciona a lei da
atração, que vem para você energias conforme é chamada. Se segue alegre tudo
flui de acordo, mas se não tiver harmonia, o final pode ser frustrado. Claro
que em tudo é necessário empenho e dedicação, mas a maneira como conduz a
situação vai determinar o inicio e o fim.
Quanto às
palavras sejam elas ditas para o bem ou para o mal, um ato sem retorno, muitas
vezes é melhor levar um tapa e saber que a dor vai passar, do que ouvir certas
coisas que vão aterrorizar a mente constantemente, também se ouvem coisas lindas
e verídicas que geram gratidões eternas.
Agora
falando da última esposa, depois de tantas tentativas de ser feliz, ele levou
mais uma para o juiz declarar a união oficial.
Jurando ser
a sua última esposa, um juramento que o universo acatou como certo. Mesmo
quando se fala o que não sente são atraídas forças invisíveis ao olho nu, mas
de um poder imenso, que faz mascaras caírem e ações benignas serem exaltadas.
A falsidade
existe, mas jamais reinará, sempre vai deixar um rastro perceptível. Surpresas
do destino acontecem a todo instante.
A última
esposa não conseguiu segurar o pássaro rebelde, enquanto o ego prevalecer o
amor e a paz cansa e recua.
Tudo nessa
vida é um conjunto, ninguém vive só, é possível conviver com as diferenças.
Num
relacionamento, se brotar o sentimento de posse, os corpos se separam
rapidamente.
O respeito
foi proposto e uma vez aceito, uma mancha acaba com o paraíso sonhado.
O Senhor
Deus declarou: "Não é bom que o homem esteja só; farei para ele alguém que
o auxilie e lhe corresponda".
Então foi
feito um alguém, e para isso também foi deixado o livre arbítrio, não para
fazerem trocas por impulso. Existem etapas que puladas ou seguidas fazem toda
diferença.
Tudo leva o
precioso tempo em consideração, namoros, noivados e enfim o matrimônio. De
livre espontânea vontade, escolheu e prometeu até o fim dos dias.
A alma gêmea
não significa encontrar outro eu. E sim dividir e compartilhar uma vida a dois.
Mas cada um tem seu entendimento, e a meu ver, quem é egoísta, não consegue se
firmar, pula de galho em galho e nenhuma arvore suporta, por melhor que ela
seja.
E ela foi a
ultima esposa oficialmente, depois de um tempo vagando, as forças se esvaíram, as
doenças tomaram conta, recentemente hospitalizado, antes de dar o ultimo
suspiro, pediu perdão a Deus, sentia que estava indo com muitas contas a pagar.
Entre os sussurros dizia que se o tempo pudesse voltar, teria tido mais
paciência e teria criado seus filhos, perdão... Não fiz dela minha última
esposa.
Ana Almeida, 47 anos, de Dourados – MS, reside em Araçatuba há trinta anos, atua como auxiliar de enfermagem, é artesã, possui ensino médio completo, autora do livro “Risos e Lágrimas”, escreve no caderno Vida da Folha da Região. anaalmeidazaher.blogspot.com.br
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