A
Rosquinha Falante
Era uma vez uma rosquinha
que era diferente das outras. Ela não tinha companhia e sempre falava sozinha:
-Olá! Eu sou Dang, muito
prazer!
- Olá! Olá?
- Você é muda?
- Não quero falar sozinha,
é chato.
Um homem foi para a
cozinha pegar rosquinhas e como sentiu um cheiro de rosquinhas estragadas,
pegou a rosquinha Dang e jogou no lixo.
Lá era tão escuro, que ela
não via nada e sentia um cheiro horrível, já estava dando dor de cabeça, ela
então disse:
-Tem alguém aí?
-Eu quero sair daqui!
Um cachorro querendo
encontrar algo ouviu a rosquinha se mexer no lixo, e começou a procurar a coisa
que se mexia toda hora no lixo, então pisou na tampa do lixo sem querer, e a rosquinha
em um salto saiu correndo, subiu no armário, e agradeceu o cachorro por tê-la tirado dali e disse:
- Não sei como te
agradecer, muito obrigado, senhor cachorro, por ter me salvado dali que é tão
escuro, e sem uma luz sequer.
O cachorro ficou muito espantado,
pois a rosquinha tinha falado com ele de verdade, e dali em diante a rosquinha
passou a morar naquela casa, se escondendo em baixo da cama, nas fendas, nas
janelas, no jardim, na piscina, no armário, embaixo do sofá, nas gavetas, na
oficina, na garagem, nas mochilas, no carro, em todos os lugares.
Lorrani Cristina da Silva Pereira, Nove Anos, Estudante,
Nascida em Birigui São Paulo, cursa a 3ª. Série do Ensino Básico. Filha de Nelson Pereira e Bernadete Eloísa Silva Pereira mora em Araçatuba. Desde 7 anos começou a escrever suas próprias histórias sempre ilustradas.
Nascida em Birigui São Paulo, cursa a 3ª. Série do Ensino Básico. Filha de Nelson Pereira e Bernadete Eloísa Silva Pereira mora em Araçatuba. Desde 7 anos começou a escrever suas próprias histórias sempre ilustradas.
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