Descortina-se o monturo
de prédios
em sua
monotonia de cal.
Além
sobrepõe-se
à mesmice dos canaviais
em sua desmesura.
No contraponto
o sol pestaneja
em seu horizonte.
(Nos esconsos
da memória
repicam sinos
reverenciando
mais um ensaio
da finitude:
sussurram rezas.)
A vazão da noite
negrejando tudo.
Estrelas
e lâmpadas
de implantados postes
se remiram
numa fusão de brilhos.
(Há ver
(á) a
manhã
o
dia.)
Francisco Antônio Ferreira Tito Damazo, nasceu em
Avanhandava-SP, licenciado em Letras por Penápolis, mestre e doutor pela Unesp,
com quatro livros publicados, colaborador da Folha da Região, acadêmico da
Academia Araçatubense de Letras. Professor da UniToledo.
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